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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Questão de Cultura

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914



O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.
Como Presidente, modernizou o Brasil.. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos.

Brasília, 2003 


Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado.
Acha bobagem falar inglês.. 'Tenho diploma da vida', afirma... E para ele basta.

Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'. Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.

Londres, 1940
 
Os bombardeios são diários, e uma invasão eronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico;  como 'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos bombardeios.

Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'.




Brasília, 2005
 
A primeira-dama (que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer  cidadania italiana e consegue.  Explica, candidamente, que quer um futuro melhor para seus filhos. 

E o futuro dos nossos filhos, cidadãos e trabalhadores brasileiros?!

Washington, 1974

A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.




Brasília, 2005

Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
Disse que foi 'traído', mas não conta por quem. 



Londres, 2001

 
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo...

Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.
A polícia descobre e chama Blair, ' que vai sozinho à delegacia buscar o filho '. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.


Brasília, 2005
 
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira? ? ?


Nova Délhi, 2003
 

O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo ' EMB-195 ' , da ' Embraer ' , por US$ 10 milhões.



Brasília, 2003

 
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e, AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. "Do Brasil não Serve". 


 
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance ? ? ? Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.


Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde. 



Autor: Desconhecido

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como estar entre os 10 países mais avançados em educação do mundo em apenas 10 anos ?



Não há dúvida nenhuma, e é quase unanimidade mundial de que não se constrói uma sociedade desenvolvida e justa sem uma educação de altíssima qualidade e universal.

Também é um fato de que no Brasil, historicamente e culturalmente, a Educação é uma das maiores deficiências e desafios para o País que um dia quer deixar de ser o país do futuro, e ser o país do presente, não por sediar uma Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos, mas por ter uma sociedade 100% alfabetizada, 100% com ensino fundamental de qualidade, prêmio Nobel e produção científica e tecnológica condizente com o que representa no mundo.

Exemplos a serem seguidos não faltam vindos dos Países Nórdicos, Japão, Coréia do Sul, Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e outros países coincidentemente tão ricos quanto a lista mencionada. Da mesma maneira exemplos a não serem seguidos lamentavelmente estão aqui dentro do próprio Brasil e em países da África.

Acredito também que o problema do Brasil, não é e nunca foi a falta ou a qualidade de nossas Universidades, mesmo por que antes disto precisamos fazer o básico, que é garantir que todos tenham as mesmas chances de ter acesso a um ensino profissionalizante e de chegar as melhores Universidades deste país, seja ela pública ou privada, sempre baseado na Meritocracia.

Mas como recuperar décadas perdidas em apenas 10 anos e o Brasil se tornar uns dos 10 países mais avançados em educação básica?

Proponho aqui um plano de recuperação e revolução na educação pública básica deste país, viável tanto politicamente como tecnicamente, vamos as etapas propostas deste processo:

  1. Avaliação de 100% dos professores de escolas públicas de primeira a nona séries, tanto municipais, estaduais e federais.
  2. Classificação, plano de qualificação ou recolocação para professores conforme níveis atingidos por cada um.
  3. Definição de plano federal de remuneração diferenciada e atrativa dos professores baseados na sua classificação + variável por indicadores de meritocracia (Avaliação do alunos em exames nacionais por exemplo)
  4. Transferência de todos os professores para a qualidade de servidores públicos Federais
  5. Conteúdo pedagógico e calendário nacional de aulas padrão.
  6. Desoneração dos Estados e Municípios quanto ao custeio de professores, sem alteração das política de repasses federais,
  7. Em contrapartida Estados passam a ter a obrigação constitucional de garantir e manter sob padrões mínimos as instalações e infraestrutura predial e física das escolas, e municípios passam a ser responsáveis constitucional de garantir transporte gratuito e alimentação para todas as crianças do município em idade escolar.
  8. Melhoria contínua do ensino, através de plano nacional de qualificação e formação de professores.

Benefícios:
  1. Estados e Municípios são desonerados, pois passariam a ter menos comprometimento financeiro com a Educação e maior foco, com claro apelo político.
  2. Ninguém melhor do que a Prefeitura para entender a realidade de cada uma das crianças, e garantir que todas sem exceção tenham presença garantida nas aulas.
  3. Ninguém melhor do que o Estado para garantir infra estrutura adequada às escolas
  4. O professor por ser servidor Federal, com remuneração atrelada à performance de seus alunos, e ainda sem vínculos com Estados e Municípios, torna-se automaticamente o maior dos agentes fiscalizadores deste processo. Se não tiver infra estrutura adequada, professor comunica imediatamente delegacia de ensino e Estado perde repasse Federal, se aluno não comparece na aula ou não tem alimentação adequada, Município perde repasse federal, e tudo isso sem prejuízo à sua condição de trabalho e imune a qualquer tipo de coação de outras esferas públicas.
  5. Não importe aonde nasça o aluno, seja no sertão Nordestino ou no Leblon, a qualidade do ensino e portanto as chances e oportunidades de todos progredirem serão as mesmas.
  6. Com a qualidade e melhoria latente do ensino, Pais passam a também se engajar no processo, ajudando escolas e fiscalizando.
Ë possível e é viável, só assim ficaremos livres de cotas, bolsas assistencialistas, e derrubamos a maior barreira entre os ricos e pobres deste país, a Educação Básica. 

Como a democracia e a estabilidade econômica a educação de qualidade passará a ser um patrimônio nacional, defendido por todos!



Autor: Marcos Cesar Abbud




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A síntese do Brasil

A tática Petista de jogar números no tempo sem a devida contextualização induzem ao erro, e a uma cegueira nacional , fruto de um governo populista e extremamente hábil na técnica de manipulação das massas para se perpertuar no poder. Não quero entrar nos detalhes técnicos de contextualização dos dois governos, coisa que reconheço é muito complexa para uma grande sociedade brasileira quem não quer ou não consegue analisar fatos, e só consegue ver o dia dia e o dinheiro na economia circulando.
Comparar FHC e LULA exige uma capacidade de análise complexa, não simplesmente analisar indicadores em momentos totalmente diferentes, seria o mesmo que comparar Senna e Schumacher, quem foi melhor piloto? como os dois competiram em momentos diferentes, com concorrentes diferentes e carros diferentes não basta dizer que o Schumacher foi melhor por que ganhou 7 campeonatos enquanto o Senna apenas 3, a análise é muito pobre!
É fácil governar com dinheiro em abundancia no mundo e sem crises por 6 anos consecutivos não é mesmo? Como seria o Brasil se LULA e sua turma que incham cada vez mais a máquina do estado tivessem ganho a eleição em 94? Qual dos tres paises seriam mais parecidos com o Brasil hoje: Venezuela, Bolívia ou Argentina?
Países estes vítimas de governos populistas como o nosso atualmente, só que com uma grande diferença, não tiveram as reformas e a estabilização e “blindagem” prévia das instituições que tivemos com muita dificuldade nos 8 anos de FHC e tantos outros antes de luta contra a ditadura, imagine se LULA hoje tivesse hoje nas mão todas as ex estatais….meu Deus…
LULA cumpre um papel no processo evolutivo do Brasil muito importante, depois de oitos anos do governo dele, temos a certeza que nossa base como país, democracia e economia estão sólidas e imunes a governos populistas, mas ainda falta saber em que tipo de sociedade queremos viver. Uma sociedade dependente de “programas de dependencia social” e compra de voto como o bolsa familia eterno, com subempregos, e com uma grande classe que não passa fome mas que nunca chegará a uma classe C e muito menos B por que não tem o mínimo de base educacional e formação, que segundo uma lei quase que universal somente se dará através da educação BASICA universal (e não universidades) de qualidade, ou uma sociedade próspera de ascenção social sustentável das classes C e D para B?
Será que o exemplo do nosso próprio presidente é o que queremos como modelo de ascenção social? Um brasileiro que nasceu em uma das regiões mais pobres deste país, que no começo da vida não teve condições de estudar, conseguiu um emprego em uma grande cidade, e logo viu a oportunidade de ascenção social pela politicia e liderança natas, em detrimento do acumulo de conhecimento através do estudo e principalmente, em detrimento do trabalho duro? Realmente ele é o Filho do Brasil, o exemplo de “Gerson” trabalhar para que? Até “vender” o dedo suspeita-se que ele tenha feito…
LULA esta para GV enquanto JK esta para FHC
GV foi ditador e depois eleito, LULA foi eleito e quer ser ditador
GV ficou conhecido como o pai do pobres, LULA quer ser o filho do Brasil
Apesar de não ter sido exemplo de democracia, pelo menos GV estudou, trabalhou duro, se preparou, enfrentou uma Guerra mundial, deixou um legado trabalhista e industrial, já LULA ….trouxe a copa, os jogos olímpicos o “bolsa esmola”…

Autor: Marcos Cesar Abbud

Sem medo do passado por FHC

SEM MEDO DO PASSADO

Fernando Henrique Cardoso 

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.
Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.
Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.
Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.
Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.
Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.
O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.
Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.
É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).
Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Autor: Fernando Henrique Cardoso em edição do jornal O Estado de São Paulo

A máquina do tempo populista

LULA, o Getulio Vargas as avessas!

Um foi ditador e depois eleito, o outro foi eleito e quer ser ditador.

Um foi o pai dos pobres e o outro quer ser o filho do Brasil!!

Apesar de não ter dado exemplo de democracia, pelo menos GV estudou, se preparou melhor, enfretou uma Guerra mundial ,trabalhou e deixou um legado social e industrial, já LULA… trouxe a copa, os jogos olímpicos, o bolsa esmola…


Pegamos uma máquina do tempo e voltamos a 1945!

Autor: Marcos Cesar Abbud

domingo, 22 de agosto de 2010

A lógica popular brasileira

A cada dia me convenço que infelizmente vivemos em un país de “analfabetos políticos”, condenado e totalmente indefeso a governos populistas e assistencialistas. 

No Brasil o Marketing Eleitoral e o Hoje são suficientes para movimentar massas, não podemos esperar nenhuma análise mais complexa da nossa sociedade que vá além da seguinte lógica popular:

Um líder popular como é o LULA e foi o GV, é o passaporte para que ele e sua equipe participem dos maiores esquemas de corrupção e desmandos sem que sua imagem seja atingida.

Um programa de “dependência social” como é o bolsa familia, é a garantia de fidelidade do povo, ou em outras palavras “o voto de cabresto moderno”.

As Olimpíadas no Rio e a Copa no Brasil são sinônimos de política externa bem sucedida e respeito pelo Brasil.

A economia do País e o comércio popular girando é mérito unico e exclusivo do Presidente.

E quem discorda desta lógica é considerado elite ou burguês.

Como todos os outros presidentes recentes que tivemos, FHC se elegeu com esta mesma lógica, o plano real foi o seu maior cabo eleitoral, talvez a única realização do seu Governo que o povo conseguiu entender, a diferença é que enquanto FHC se beneficiou de uma popular e benéfica realização,  o nosso presidente atual, o  gênio do Marketing popular, fez muito menos mas conseguiu ser compreendido em muito mais “pseudo realizações” , neste quesito LULA dá de 10 a 0 em FHC

Felizmente fazemos parte da elite deste país, pessoas que conseguem pensar de forma complexa e possuem um mínimo de senso crítico, e enquanto estivermos aqui há a esperança de saírmos deste ciclo perverso, colocando nossas idéias em blogs como este.
mas parece que só a elite consegue ver isso claramente!

Autor: Marcos Cesar Abbud

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vamos aprender a comparar?

Olá amigos, a alguns meses tenho frequentado blogs e sites de política que procuram comparar os Governos FHC e LULA.
Em geral as opiniões de uma parte representativa dos internautas é a maior prova de injustiça, ignorância e insanidade que infelizmente a sociedade brasileira já viveu na história recente, e que ainda por cima representa uma parcela da sociedade que tem acesso a internet, e que teoricamente é a elite do acesso à informação no Brasil.

Seguindo os objetivos deste blog, gostaria de colocar algumas impressões que julgo importantes.

Primeiro aprovação é uma coisa, comparação e responder quem fez mais e foi melhor para o Brasil é outra completamente diferente.

Aprovar o Governo LULA, significa responder se o Brasil acredita que LULA esta fazendo um bom Governo, já comparar é responder por exemplo, se ao invés de LULA, Alckmin ou Serra estivem no Governo, quem teria melhores resultados? e ai mora a cegueira nacional, fruto da complexidade da avaliação por uma sociedada infelizmente sem capacidade de avaliações complexas.

Para ser didático, comparar LULA com FHC seria o mesmo que comparar Senna com Schummacher, que correram em épocas diferentes, carros diferentes, condições de direção diferentes, e principalmente adversários de níveis totalmente diferentes, uma análise "popular" dos números nos levaria a conclusão de que Schummacher foi muito, mas muito melhor do que Senna, afinal enquanto o então "Deus" do volante ganhou tudo e 7 campeonatos, o "incopetente" Senna apenas 3!

Mas a verdade contextualizada e técnica dos fatos, comprovadas pelos especialistas e a historia recente, nos mostram que Senna foi melhor piloto do que Schummacher.

Como pretende um dia LULA, Schummacher voltou, afinal LULA tem este direito e é um politico profissional, portanto se não se candidatar a nada, não saberá fazer outra coisa na vida.

Mas felizmente a história e o paralelo do mundo da Fórmula 1 hoje nos conta uma versão diferente e mais clara, Schummacher o então "Deus", perde até para o seu jovem companheiro de equipe, e não consegue evitar a ultrapassagem do injustiçado Rubinho, mesmo utilizando de trapaças e sacanagens que seu político análogo também costuma usar!

Autor: Marcos Cesar Abbud

Vamos aprender a fazer bolo?

Hoje aprendemos mais uma receita de bolo..

Um dos slogans populistas do atual governo é que "eles" provaram que a história de aumentar o bolo para dividir era totalmente equivocada e uma herança maldita, e que os "descobridores" do Brasil conseguiram mostrar que é possível dividir o bolo para fazer ele crescer!

Primeiro vamos lembrar quem denfendia a tese nas décadas do então governo militar:

Mentor da política econômica brasileira durante os governos militares Costa e Silva, Médici e Figueiredo, Delfim Netto ficou famoso por comparar o crescimento econômico a um bolo. Ele foi o principal artífice do chamado "milagre brasileiro" (1968-1973), quando o Produto Nacional Bruto (PNB) crescia, em média, 10% ao ano.

Criticado pela forte concentração de renda durante esse período, ele disse que seria preciso esperar o bolo crescer para, depois, reparti-lo. Mas o bolo cresceu e nunca foi dividido. Além de conceder incentivos às exportações e ao investimento estrangeiro no país, a política de Delfim era caracterizada pelo congelamento dos salários e a elevação das tarifas públicas.

Mas voltemos ao presente e aos descobridores do Brasil, vejam discurso do chefe da caravela o Sr. LULA hoje!:

Durante seu discurso, Lula disse que tanto ele como empresários tinham muito preconceito uns contra os outros. Um dos exemplos de que isso é passível de mudança é a relação entre Lula e Delfim Netto, ex-ministro durante o governo militar. "Passei tanto tempo fazendo críticas a Delfim. As pessoas vão ficando importantes e tudo que acontece de errado a gente encontra alguém para jogar a culpa. E teve um tempo em que tudo era o Delfim Netto. Apesar de ele não ser o presidente da República, mas ele era tão forte que era mais forte que o presidente da República, pela inteligência e pela participação dele", disse Lula, citando o período em que era dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, enquanto Delfim era ministro.
"Eu hoje reconheço e admiro o Delfim Netto como uma das pessoas mais extraordinárias e inteligente que esse País já teve", afirmou. "Nos momentos mais difíceis do meu governo, ele poderia ter escrito artigos me esculhambando, dizendo ''tá provado que operário não saber governar mesmo, tem que voltar a comer marmita no bandejão, que é o que sabe fazer''. Ele fez os mais extraordinários artigos defendendo a mim e defendendo a política econômica do governo, mesmo quando alguns companheiros do PT criticavam a nossa política econômica", disse.
Lula citou sua relação com Delfim para demonstrar que "os anos e o exercício do cargo trazem evolução". "Eu vou deixar o governo daqui a cinco meses com a consciência mais tranquila do que a consciência de qualquer passarinho que esteja descansando na selva em El Salvador. Com a consciência tranquila do dever cumprido, sabendo que fizemos muita coisa e sabendo que ainda tem muita coisa para fazer."

Na verdade o Governo atual esta dando parte do bolo que voce fez crescer para quem não sabe, ou não quer fazê-lo crescer, até o dia em que voce que faz o bolo crescer , através do fermento chamado trabalho perceba que virou o único confeiteiro da festa populista chamada Brasil!

Enfim podemos concluir que Dilma certa maneira quem Delfim ao Brasil foi o Próprio Delfim , mas quem se importa? a história é apenas algo que ficou no passado, e somente quando é conveniente é lembrada ou deturpada...

Bom bolo para todos nós!

Autor: Marcos Cesar Abbud